Corte de árvore na Água Branca vira caso de polícia
Poda tem autorização da Secretaria Municipal do Verde e do Condephaat, mas documento será investigado por promotor
Dezenas de tocos de árvores recém cortadas e o barulho de motosserra denunciam que o "clima de fazenda" do Parque da Água Branca, na zona oeste de São Paulo, não é mais o mesmo. Denunciado por vizinhos ao Ministério Público Estadual, o corte da vegetação virou anteontem caso de polícia.Após receber representação pública que indicava a retirada de arbustos e palmeiras em dois bosques do parque, o promotor de Meio Ambiente José Eduardo Ismael Lutti enviou uma equipe da Polícia Militar Ambiental para checar o desmatamento. "A direção do parque nos apresentou autorização da Secretaria Municipal do Verde e do Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico do Estado de São Paulo) para o corte de 30 árvores. Agora o MP vai investigar essas autorizações, já que o parque e sua vegetação são tombados e não poderiam ser desfigurados."
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