quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Texto Jornalístico (2)

Corte de árvore na Água Branca vira caso de polícia

Poda tem autorização da Secretaria Municipal do Verde e do Condephaat, mas documento será investigado por promotor

Dezenas de tocos de árvores recém cortadas e o barulho de motosserra denunciam que o "clima de fazenda" do Parque da Água Branca, na zona oeste de São Paulo, não é mais o mesmo. Denunciado por vizinhos ao Ministério Público Estadual, o corte da vegetação virou anteontem caso de polícia.

Após receber representação pública que indicava a retirada de arbustos e palmeiras em dois bosques do parque, o promotor de Meio Ambiente José Eduardo Ismael Lutti enviou uma equipe da Polícia Militar Ambiental para checar o desmatamento. "A direção do parque nos apresentou autorização da Secretaria Municipal do Verde e do Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico do Estado de São Paulo) para o corte de 30 árvores. Agora o MP vai investigar essas autorizações, já que o parque e sua vegetação são tombados e não poderiam ser desfigurados."

 "Ninguém sabe mais o que vai virar esse parque. Foi uma tristeza o que fizeram com as árvores. Todo dia tem poda nova. Estamos com medo de sermos transferidos para essa praça de alimentação que vão construir", disse uma das funcionárias da Feira de Produtos Orgânicos, que ocorre dentro do parque.

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